o que é?
A iniciação científica é uma atividade acadêmica voltada a alunos da graduação. Esta atividade permite que o aluno aprenda a realizar e documentar pesquisas científicas através do desenvolvimento de pequenos projetos de pesquisa.
O projeto de iniciação científica é o projeto de pesquisa a ser desenvolvido pelo aluno. O desenvolvimento do projeto é supervisionado por um orientador, que também tem o papel de guiar o aluno durante a atividade. O orientador é geralmente um professor da universidade com experiência no tópico de pesquisa.
POR QUE FAZER?
Existem vários motivos para se fazer a iniciação científica. Alguns deles são citados abaixo.
- É uma oportunidade (muitas vezes única) para se aprender o que é pesquisa científica e como realizar este tipo de pesquisa. Além disso, a exposição à pesquisa científica ajuda o aluno a decidir se ele deve seguir a carreira científica após a graduação. Caso decida seguir esta carreira, a realização de uma iniciação científica ainda o ajuda no processo de seleção de programas de mestrado.
- A universidade é um ambiente propício para o desenvolvimento de projetos científicos. O aluno de graduação possui acesso a recursos como bibliotecas digitais (p.ex: ACM DL e IEEE Xplore), laboratórios e principalmente o acesso a pessoas com experiência em pesquisa científica, como o orientador e alunos de doutorado e mestrado.
- Muitos projetos de iniciação científica são conduzidos em laboratórios com grupos de pesquisa que incluem alunos de mestrado e doutorado. Esta proximidade fomenta a interação com estes pesquisadores e permite uma exposição do aluno às diferentes etapas da carreira científica.
- A iniciação científica exige que o aluno aprenda a lidar com o desconhecido. Ele aprende a analisar problemas, buscar o conhecimento existente na área e adequar as soluções existentes ao problema em questão. Este processo ainda o ajuda a exercitar e desenvolver a sua criatividade. Estas habilidades são valorizadas tanto em cientistas pesquisadores quanto em profissionais inseridos em outros segmentos do mercado de trabalho.
BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Algumas agências financiadoras de pesquisa, como a CAPES e o CNPq, oferecem bolsas de estudo para alunos que realizam a iniciação científica. O aluno, com o auxílio do orientador, pode submeter uma proposta de projeto de iniciação científica para a agência financiadora, a qual atribui a bolsa ao aluno diante da aprovação do projeto submetido. Além disso, alguns professores possuem projetos de pesquisa financiados que contemplam bolsas para financiar trabalhos de iniciação científica no escopo do projeto.
Assim como o estágio, o aprendizado adquirido na atividade de iniciação científica é um complemento à formação do aluno. Muitas vezes, o aluno opta por uma destas atividades em função do valor da remuneração. Neste caso, o aluno corre o risco de sacrificar a qualidade da sua formação em função de uma remuneração melhor, ainda que temporária e pequena. Vale lembrar que, o retorno a médio e longo prazo de uma formação sólida é invariavelmente maior do que a remuneração temporária de qualquer estágio ou iniciação científica! Leve isso em consideração quando for fazer sua escolha.
decomendações
- Realize pelo menos uma atividade de iniciação científica durante o curso de graduação.
- Procure por oportunidades que permitam a interação com alunos de mestrado e doutorado durante a iniciação científica.
- Aproveite a oportunidade: Explore os conhecimentos do orientador e aprenda com sua experiência!
- Por fim, mas não menos importante: Não se limite a fazer o suficiente. Faça algo extraordinário, surpreenda!
oportunidades
O HiPES é um laboratório de pesquisa em computação aplicada que abordam diversas áreas da computação, incluindo: computação de alto desempenho, arquitetura de computadores, Big Data, computação na núvem, etc.
Nós temos diversas oportunidades para alunos que buscam a iniciação científica. Se você é aluno da UFPR e está interessado em fazer iniciação científica comigo em alguma destas áreas, entre em contato através do e-mail:.
Crédito texto: Prof. Edson Borin – Unicamp